quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Meeting fate again

Dás por ti na mesma situação tantas vezes seguidas que tens de começar a perguntar a ti próprio se o problema não será teu, não é? Quer dizer, coincidências a mais? Nem o destino pode ter assim um humor de tão mau gosto.
E, confessa, não podes passar todos os dias sem te olhar ao espelho. Olhar e ver também. Nem sempre é agradável, claro. Mas como melhorar o que há a melhorar sem saber o que isso é? Não podes passar a vida à espera que as coisas se resolvam sozinhas. Admito que é a solução que mais agrada, não ter que “sujar” as mãos e fazer o árduo trabalho, mas é a que traz piores resultados ao fim de uns tempos.
Mesmo que o problema não sejas tu, que seja qualquer força superior a pregar partidas, é sempre bom reinventarmo-nos, não? É algo que sempre me atraiu: coisas novas, pessoas novas, “hábitos” novos. Não cair na rotina. O problema é que não saio de lá. Mais tarde ou mais cedo, quando penso que vou num bom caminho, dou por mim no mesmo sítio de sempre. Acabo sempre no mesmo precipício e só me apercebo quando é tarde demais e já não há tempo para dar um passo atrás e salvar-me.
Mas é hora de mudar isso. Penso que já me deixei levar pela solução mais fácil vezes demais. Começar a tomar alguma acção na minha vida não há-de fazer assim tão mal. Pode ser que então o destino perca um pouco do seu não tão bom humor.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Rambling


Já chegaste a um ponto na tua vida onde, depois de tanta mentira e desilusão, não consegues confiar em ninguém, nem mesmo em ti próprio? Quero dizer, com tanta bagagem que carregas, como é suposto acreditar que alguém consegue ser melhor do que aquilo que tens conhecido até então?
Privas-te de sentimentos. Rezas para que o coração não te traia e te leve para o abismo outra vez, o fall in love que acaba sempre em lágrimas. Porque depois de tantas cicatrizes sabes que, eventualmente, no final dessa queda por amor vais acabar despenhado e destruído.
Mas conheces alguém. Alguém que te faz sorrir, com quem gostas de estar, que parece diferente. Começas a sentir a necessidade de estar com essa pessoa, de vê-la uma e outra vez, de conversar horas e mais horas com ela. Cais e deixas-te cair.
“Porque não? Poderá funcionar, poderá ser ela”, pensas.
E funciona, sim. Ela traz-te alegria! Todos os dias vais dormir com um sorriso, porque sabes que tens alguém do outro lado e todos os dias tens um grande e incrível motivo para te levantares.
O problema é que precisas de mais e mais. Não por uma questão de egoísmo mas porque precisas de provas em como ela é diferente, precisas de saber que podes confiar outra vez em alguém, desta vez sem te magoar. Todos os dias. A necessidade de saber que és tu e apenas tu que ela ama e com quem quer estar. Que és tu a sua prioridade. E não acaba por ser essa a “função” de quem proclama o seu amor por outra pessoa? Todos os dias mostrar que está lá, que és tu o seu número um. Porque, se for para dar provas de amor de vez em quando, qualquer pessoa entra na tua vida ou vice-versa e quando lhe der na cabeça “Aqui está uma prova romântica!”. Isso é o que faço pela minha melhor amiga, pelos meus amigos: nem sempre falamos, nem sempre fazemos coisas especiais ou sabemos tudo sobre a vida de cada um, mas sabemos sempre que lá estão para ti e tu aqui para eles, seja para o que for.
Sim, sou bastante exigente. Demasiado, estupidamente exagerado. Mas quem me ama, ou aceita e prova que quer aqui estar todos os dias, ou não tem outra opção senão seguir em frente.

domingo, 8 de abril de 2012

How my mind works

Cansa. Sufoca. Corrói-me toda a pouca paciência que tenho. Esta insuportável quantidade de merdas que me atormentam a cabeça, em que me afundo sempre e quando não devo.
Pequenas e ultrapassadas memórias, palavras insignificantes levam-me às criações mais bizarras e impossíveis. A minha mente é uma autêntica máquina monstruosa capaz de criar as cenas mais imprevisíveis, deprimentes e ilógicas que poderiam cruzar o pensamento de alguém.
Fá-lo constantemente, levando-me a um nível de frustração extraordinário. O mais engraçado (não, nem lá perto) é que quando me dou nessas situações não mexo um dedo para impedir a minha mente de ir avante, pelo contrário, ainda a alimento com mais doses de imaginação.
Scumbag conscious and subconscious, é o apropriado a dizer.