Dás por ti
na mesma situação tantas vezes seguidas que tens de começar a perguntar a ti
próprio se o problema não será teu, não é? Quer dizer, coincidências a mais?
Nem o destino pode ter assim um humor de tão mau gosto.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Meeting fate again
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Rambling
Já chegaste a um ponto na tua vida
onde, depois de tanta mentira e desilusão, não consegues confiar em ninguém,
nem mesmo em ti próprio? Quero dizer, com tanta bagagem que carregas, como é
suposto acreditar que alguém consegue ser melhor do que aquilo que tens
conhecido até então?
Privas-te de
sentimentos. Rezas para que o coração não te traia e te leve para o abismo
outra vez, o fall in love que acaba sempre em lágrimas. Porque
depois de tantas cicatrizes sabes que, eventualmente, no final dessa queda por amor vais acabar despenhado e destruído.
Mas conheces
alguém. Alguém que te faz sorrir, com quem gostas de estar, que parece diferente.
Começas a sentir a necessidade de estar com essa pessoa, de vê-la uma e outra
vez, de conversar horas e mais horas com ela. Cais e deixas-te cair.
“Porque não? Poderá
funcionar, poderá ser ela”,
pensas.
E funciona, sim.
Ela traz-te alegria! Todos os dias vais dormir com um sorriso, porque sabes que
tens alguém do outro lado e todos os dias tens um grande e incrível motivo para
te levantares.
O problema é que
precisas de mais e mais. Não por uma questão de egoísmo mas porque precisas de
provas em como ela é diferente, precisas de saber que podes confiar outra vez
em alguém, desta vez sem te magoar. Todos os dias. A necessidade de saber que
és tu e apenas tu que ela ama e com quem quer estar. Que és tu a sua
prioridade. E não acaba por ser essa a “função” de quem proclama o seu amor por
outra pessoa? Todos os dias mostrar que está lá, que és tu o seu número um.
Porque, se for para dar provas de amor de vez em quando, qualquer pessoa entra
na tua vida ou vice-versa e quando lhe der na cabeça “Aqui está uma prova
romântica!”. Isso é o que faço pela minha melhor amiga, pelos meus amigos: nem
sempre falamos, nem sempre fazemos coisas especiais ou sabemos tudo sobre a
vida de cada um, mas sabemos sempre que lá estão para ti e tu aqui para eles,
seja para o que for.
Sim, sou bastante
exigente. Demasiado, estupidamente exagerado. Mas quem me ama, ou aceita e
prova que quer aqui estar todos os dias, ou não tem outra opção senão seguir em
frente.
domingo, 8 de abril de 2012
How my mind works
Cansa. Sufoca. Corrói-me toda a pouca
paciência que tenho. Esta insuportável quantidade de merdas que me atormentam a
cabeça, em que me afundo sempre e quando não devo.
Pequenas e ultrapassadas memórias,
palavras insignificantes levam-me às criações mais bizarras e impossíveis. A minha
mente é uma autêntica máquina monstruosa capaz de criar as cenas mais imprevisíveis,
deprimentes e ilógicas que poderiam cruzar o pensamento de alguém.
Fá-lo constantemente, levando-me a um
nível de frustração extraordinário. O mais engraçado (não, nem lá perto) é que
quando me dou nessas situações não mexo
um dedo para impedir a minha mente de ir avante, pelo contrário, ainda a
alimento com mais doses de imaginação.
Scumbag
conscious and subconscious, é o apropriado a
dizer.
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